PRA ROUBAR MULHER CASADA?!...
Inda vai nascer o homem
Cabra macho arretado
Pra roubar mulher casada
Sem ficar apavorado
Pois se ele tem coragem
Pra cair na vadiagem
Inda assim é acovardado.
Lá pras bandas do sertão
Um moleque efeminado
Resolveu virar a casaca
E dar uma de tarado
Com a mulher do capitão
Que carrega um facão
Na cintura, afivelado
De uma hora para outra
Começou a falar grosso
Chamava menino, guri
E homem chamava de moço
Vestia jaleco de couro
Um grande relógio de ouro
Na cabeça,um lindo torso
Começou a falar grosso
Chamava menino, guri
E homem chamava de moço
Vestia jaleco de couro
Um grande relógio de ouro
Na cabeça,um lindo torso
Parecia um mandarim
Saído d'uma linda história
Talvez um rei aclamado
Pela rainha Vitória
Caminhava com altivez
Ignorava o "talvez"
Ia escrever sua história
Saído d'uma linda história
Talvez um rei aclamado
Pela rainha Vitória
Caminhava com altivez
Ignorava o "talvez"
Ia escrever sua história
O capitão não era besta
Ficou bem desconfiado
Nunca viu falando grosso
Homem que foi transviado
Amolou o seu facão
Encaixou no cinturão
E foi dar o seu recado.
Ficou bem desconfiado
Nunca viu falando grosso
Homem que foi transviado
Amolou o seu facão
Encaixou no cinturão
E foi dar o seu recado.
Com ele riscou o chão
Faíscas pra todo lado
Enquanto isto, gritava:
Tô mandando o meu recado:
Pra quem tiver me escutando
E que estiver suspirando
Por quem vive ao meu lado
Faíscas pra todo lado
Enquanto isto, gritava:
Tô mandando o meu recado:
Pra quem tiver me escutando
E que estiver suspirando
Por quem vive ao meu lado
Ô gente, segura o homem
Falou dona Mariquinha
Não deixa ele matar
O coitado almofadinha
Que nem sequer é um macho
Valha-me Deus, é o qu'eu acho
Eu... e a minha vizinha
Falou dona Mariquinha
Não deixa ele matar
O coitado almofadinha
Que nem sequer é um macho
Valha-me Deus, é o qu'eu acho
Eu... e a minha vizinha
O tal do efeminado
Mais veloz que a gazela
Estava em casa, e ouviu
E saltou pela janela
Lá no chão se espatifou
A cabeça machucou
Mas fugiu...pensando nela.
Mais veloz que a gazela
Estava em casa, e ouviu
E saltou pela janela
Lá no chão se espatifou
A cabeça machucou
Mas fugiu...pensando nela.
Até hoje ele foge
Pelas brenhas do sertão
Não pode botar os olhos
Num reluzente facão
Lhe dá uma tremedeira
Sente frio e suadeira
E o baticum no coração
Pelas brenhas do sertão
Não pode botar os olhos
Num reluzente facão
Lhe dá uma tremedeira
Sente frio e suadeira
E o baticum no coração
Nem pensar no capitão!
bjs,soninha
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