Entre tarefas observo
A beleza do lugar
A centenária figueira
Sempre renovando suas folhas
Embalando seus braços
Ao som do vento forte do sul.
Os pássaros beijam as flores
Que nascem aqui e ali
Cuidadas para florir,
Os cães correm as pombas
Que no chão comem migalhas de pão
Uma tremenda algazarra,
Latidos, correrias e boas risadas
Abafam outros ruídos,
Típicos da campanha.
Essa estranha magia,
Em dias de nostalgia,
Paira no ar.
Não é só uma casa,
É um lar.
Cheiro forte de café,
Doce gosto do mel,
Sabor do pão feito em casa,
O sol brilhando no céu,
Água em círculos regando a grama
Como um grande carrossel,
Colorindo o arco-íris
Com rastro de luz no céu!
MARILU GONÇALVES FAGUNDES
Um comentário:
Gente dizer o que????
Ameiiii...sabe quando se ve no poema.
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