_ Zé...ô Zê, me dá outra pinga aí, ô!- Vassuncê num acha que já bebeu demais sinhô?_ Que é demais procê, Zé?- Demais é quando vassuncê bebe, mais bebe tanto que nem sabe mais qual é o seu destino._ Destino? o que é destino Zé?- Destino é o canto pra onde nóis vai depois da labuta.É a nossa casa, a tapera onde nóis mora, o barraco, o que vassuncê quiser dar nome._ Isso é destino Zé?- É sim sinhô!_ Ah! bão...eu pensava que destino era o que nós tínha que passar na Terra até o fim da vida.- Isso também é destino sinhô, mas é um destino mais diferente pois este é da responsa de nosso sinhô._ Ahhh...então há dois destinos né Zé?- E sim sinhô, e muitos mais se o sinhô quizé._ Tá bão Zé, entonces eu vou indo. Quanto devo?- Cinco conto de réis sinhô._ Isso tudo Zé?- É sim sinhô! a vida na Terra tá cara._ Entonces Zé, como é uma dívida da Terra, é da responsa do nosso sinhô ; vou deixar aí que ele paga.Saiu sem pagar enquanto Zé resmungava:- Êta destino ingrato este meu! Só me aparece gente pra me tapear, mas um dia meu destino vai mudar...ah! se vai!!soninha
13.9.13
Papo de Botequim
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