Abro as veias: irreprimível,
Irrecuperável, a vida vaza.
Ponham embaixo vasos e vasilhas!
Todas as vasilhas serão rasas,
Parcos os vasos.
Pelas bordas - à margem –
Para os veios negros da terra vazia,
Nutriz da vida, irrecuperável,
Irreprimível, vasa a poesia.
Marina Tsvietáieva
1934 - Tradução de Augusto de Campos
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