Você que sai bem cedinho, talvez até mesmo antes do sol nascer;
Que tem como despertador o canto de um galo que anuncia pela madrugada que mais um dia de
muito trabalho está por vir;
Você que se prepara para a batalha com todos os seus armamentos, que veste aquela “beca” como se fosse uma armadura para suportar espinhos, insetos, galhos, chuva, sol...
Que não tem tempo ruim, enfrenta tudo para cultivar a terra de onde retira o sustento da família;
Que carrega o seu alimento do dia numa sacola e quando o sol “está alto”, pega a marmita, senta numa sombra, lá mesmo, sem pensar que trabalha para que não falte comida na mesa dos outros;
Que mesmo quando sofre, suporta o cansaço sem se deixar vencer por ele;
Você que luta sem ter noção da importância do que faz;
Que cuida da terra com tanto carinho, que a afaga com as mãos calejadas pela dureza da lida;
Que ajuda na preservação do meio ambiente, cuida das nascentes, planta aqui planta ali, colhe; às vezes alguns imprevistos trazem prejuízos, mas no ano seguinte está lá de novo tentando recuperar o tempo perdido.
Parabéns a todos vocês que fazem dessa atividade, nem sempre reconhecida, um ato de amor.
Embora seja uma tarefa árdua, cuidar da terra é uma bênção, pois dela e do seu empenho dependem
muitas vidas.
Que Nossa Senhora os abençoe para que nunca desanimem da labuta.
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