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29.7.11

Princesa Isabel do Brasil

Princesa imperial do Brasil
Condessa d'Eu

Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon (Rio de Janeiro, 29 de julho de 1846 — Eu, França, 14 de novembro de 1921) foi a última princesa imperial do Brasil e regente do Império por três ocasiões, na qualidade de herdeira de seu pai, o imperador Dom Pedro II, e da imperatriz Dona Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias. Foi a terceira Chefe de Estado brasileira após sua avó Leopoldina e sua trisavó Dona Maria I. Foi cognominada a Redentora por ter, através da Lei Áurea, abolido a escravidão no Brasil.

Princesas Isabel e Leopoldina.

Após seu casamento com o príncipe Gastão de Orléans, conde d'Eu, em 1864, ocorreu uma junção matrimonial entre a Casa de Bragança e a de Orléans, originando o nome Orléans e Bragança, que foi passado, exclusivamente, aos descendentes de Gastão de Orléans e D. Isabel. Também, por a mesma ter sido a herdeira do trono imperial brasileiro, os seus descendentes - os Orléans e Bragança - são os atuais herdeiros da extinta coroa imperial do Brasil.

A princesa Isabel foi também a primeira senadora do Brasil, cargo a que tinha direito como herdeira do trono a partir dos 25 anos de idade, segundo a constituição imperial brasileira de 1824.

Retrato desenhado por D. Isabel, 
aos 16 anos de idade.

.... "Isabel Cristina comemorou seu aniversário de 39 anos, em 1885, com uma solenidade no Paço Municipal da capital, o Rio de Janeiro. Sentada, tendo a seu lado o marido, foi a estrela da cerimônia em que diversos escravos foram alforriados.Conforme os nomes dos beneficiados eram anunciados pelo vice-presidente da Câmara, João Florentino Meira de Vasconcellos, eles seguiam para receber seus certificados de libertação das mãos de Isabel. Cada ex-escravo curvava-se e, em sinal de respeito e gratidão, dava um beijo na mão da aniversariante. A relação de afeto entre a mulher e os negros começava a ser demonstrada publicamente."....

 
Família Imperial- da esquerda para a direita: conde d'EU,
D.Pedro II,D.Tereza Cristina Maria e D. Isabel.

....Na Fala do Trono, de 1888, Isabel dissera com o coração jubiloso: "confio em que não hesitarei de apagar do direito pátrio a única exceção que nele figura..." O Conde D"Eu, marido de Isabel, ainda lhe advertiu: "não assine, Isabel, pode ser o fim da Monarquia." Mas a Princesa estava determinada e respondeu prontamente ao marido: "É agora, ou nunca!" Afinal, a escravidão, que tanto envergonhara a raça humana no Brasil, já durava, em 1888, três séculos, vitimando 12 milhões de negros africanos. Estava aberto o caminho para a liberdade dos escravos no império....

A Princesa Isabel em 1868, com 22 anos
....Em 13 de maio de 1888, num domingo, aconteceram as últimas votações de um projeto de abolição total. Certa da vitória, a regente desceu de Petrópolis, cidade serrana, para aguardar no Paço Imperial o momento de assinar a Lei Áurea. Usou uma pena de ouro especialmente confeccionada para a ocasião, recebendo a aclamação do povo do Rio de Janeiro...

Bilhete da Princesa Isabel a seu pai, datado de 13 de maio de 1888:
"Empereur Brésil, Milan.
Acabo sanccionar a lei da extincção da escravidão. Abraço Papae com toda a effusão do meu coração. Muito contentes com suas melhoras. Commungamos hoje por sua intensão. Isabel".

Lei Áurea
Princesa Isabel e D. Pedro II em 1870
Conde Eu, Princesa Isabel e os filhos
 Princesa Isabel, 1875.


Missa no dia 17 de maio de 1888


Família imperial na casa da princesa Isabel em 1887

Câmara dos Deputados Gerais, Rio de Janeiro

Castelo D'Eu, onde a princesa Isabel passou os últimos anos de vida

Interior do Castelo D'Eu

 Princesa Isabel em seu último ano 
de vida (1921) no Castelo D'Eu.
  
Leia na íntegra AQUI

abçs,

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